"Mensagem do Dia"


Diante de tudo isso, o que mais podemos dizer? Se Deus está do nosso lado, quem poderá nos vencer? Romanos 8:31



Ninguém!



A Paz do Senhor



Ev. Fabio Augusto

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem é responsável pela morte de Jesus?



Quem foi o responsável pela morte de Jesus? Nós cristãos somos acusados de anti-semitismo porque alega-se tentamos fixar a culpa nos judeus, especialmente seus líderes. A responsabilidade pela crucificação de Jesus, no entanto, é muito mais abrangente; não se limita a apenas um grupo de pessoas.
Os evangelistas deixam claro que Judas, os sacerdotes, Pilatos, a multidão e os soldados, todos desempenharam um papel significativo no drama. Além disso, sugere-se em cada caso mais de um motivo. Judas foi movido pela ganância; os sacerdotes, pela inveja; Pilatos, pelo medo; a multidão, pela histeria; e os soldados, pela obrigação insensível. Reconhecemos a mesma mistura de pecados em nós.
O mesmo verbo grego é usado em cada etapa. A palavra grega paradidômi, que pode significar entregar, liberar, desistir ou mesmo trair. Judas entregou Jesus aos sacerdotes. Estes o entregaram a Pilatos, que o entregou à vontade da multidão, que, por sua vez, o entregou para que fosse crucificado.
Mas esse é apenas o lado humano da história. Jesus insistiu que sua morte era um ato voluntário de sua parte, de modo que Ele se entregou a ela: “Ninguém tira a minha vida, mas eu a dou por minha espontânea vontade” (Jo 10.18). E em algumas passagens o verbo paradidômi reaparece. Por exemplo, “o Filho de Deus… me amou e se entregou por mim” (Gl 2.20). Entretanto, há ainda mais uma perspectiva a ser considerada, a saber, a ação de Deus, o Pai ao entregar seu Filho à morte. Por exemplo, Deus é descrito como “aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós” (Rm 8.32).
Finalmente, há uma passagem em que os aspectos divinos e humanos da morte de Jesus são considerados juntos. Pedro pregou: “Este homem lhes foi entregue por propósito determinado e pré-conhecimento de Deus; e vocês, com a ajuda de homens perversos, o mataram, pregando-o na cruz” (At 2.23).
Neste texto a morte de Jesus é atribuída de igual modo ao propósito de Deus e à perversidade dos homens. Não se faz tentativa alguma no sentido de equacionar o paradoxo. Ambas as declarações são verdadeiras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário