Poucas
passagens da Bíblia são tão expressivas e tocantes. Um jovem bem criado se
rebela, sai para conhecer o mundo, perde tudo que tinha com os prazeres, se
arrepende e é reabilitado por seu pai. Poderíamos resumir assim, mas os detalhes
são importantes para nossa análise.
A fase do encanto
Este jovem teve infância e adolescência. Certamente alegre nas pradarias da Palestina. Sob os cuidados do Pai foi privado de muitos perigos e guiado a um futuro que se revelaria semelhante ao do irmão mais velho, cuidando da fazenda dos seus. Esta fase inocente e idílica oculta os verdadeiros desafios da vida. Aqui me lembro de José. Alguém já disse que jovens são super-homens e super-mulheres, porque pensam poder tudo!
A fase da revolta
Após a puberdade vem o inconformismo. Nada satisfaz, corpo, casa, comida, amigos, família, igreja. Todos são culpados. Cioso do butim proporcionado pela herança, ele quer conhecer o mundo. Não pesa palavras, gestos, decisões. Como pedra sua mente se fecha às ponderações paternas. Ele obriga a que sua parte da herança seja convertida em dinheiro, fácil de carregar e manipular e desaparece, quem sabe, nas brumas da noite em um dia qualquer.
A fase da supremacia
Por vinte e poucos anos discutira ética e preceitos em casa, articulando a vida de forma teórica. Tudo ruiu quando em terras distantes foi colocado à prova. Ele se entregou aos desejos mais sórdidos, fez os amigos da pior qualidade, do tipo interesseiro e aproveitador. O dinheiro não se acabaria tão cedo. Era o chefe supremo de sua própria vida, senhor de sua história.
A fase do desencanto
Tudo era uma névoa que obscurecia a verdade sobre as pessoas. Até então o jovem trabalhara com seu Paí, mas não sabia o valor do dinheiro. Quando saiu de casa e levou a herança, podia comprar amigos, prazeres e companhia. Mas o dinheiro acabou. E então começaram os problemas. Sem dinheiro não havia prazeres e amigos. O jovem perdera tudo. Descobriu agora que também havia se perdido pelo caminho, fazendo as piores escolhas.
A fase da reflexão
A urgência da fome o leva a um dos trabalhos mais repulsivos a um judeu: cuidar de porcos. Enquanto deles cuidava, desejava seu alimento. O paradoxo do pecador: ele sabe que a vida é caótica, mas busca afundar no charco em que se revolve. Refletia que os trabalhadores de seu Pai tinham comida melhor. E decidiu voltar.
A fase do retorno
O que dirá meu Pai? Qual será sua reação? O que dirá meu irmão? Quais serão meus argumentos? Que retorno dolorido!? A última milha, a mais cansativa. Os últimos metros, os de passo mais pesado. Súbito, um abraço o envolve. Era seu Pai que esperava seu retorno, sem perguntas, sem discriminação, somente com amor.
A fase do encanto
Este jovem teve infância e adolescência. Certamente alegre nas pradarias da Palestina. Sob os cuidados do Pai foi privado de muitos perigos e guiado a um futuro que se revelaria semelhante ao do irmão mais velho, cuidando da fazenda dos seus. Esta fase inocente e idílica oculta os verdadeiros desafios da vida. Aqui me lembro de José. Alguém já disse que jovens são super-homens e super-mulheres, porque pensam poder tudo!
A fase da revolta
Após a puberdade vem o inconformismo. Nada satisfaz, corpo, casa, comida, amigos, família, igreja. Todos são culpados. Cioso do butim proporcionado pela herança, ele quer conhecer o mundo. Não pesa palavras, gestos, decisões. Como pedra sua mente se fecha às ponderações paternas. Ele obriga a que sua parte da herança seja convertida em dinheiro, fácil de carregar e manipular e desaparece, quem sabe, nas brumas da noite em um dia qualquer.
A fase da supremacia
Por vinte e poucos anos discutira ética e preceitos em casa, articulando a vida de forma teórica. Tudo ruiu quando em terras distantes foi colocado à prova. Ele se entregou aos desejos mais sórdidos, fez os amigos da pior qualidade, do tipo interesseiro e aproveitador. O dinheiro não se acabaria tão cedo. Era o chefe supremo de sua própria vida, senhor de sua história.
A fase do desencanto
Tudo era uma névoa que obscurecia a verdade sobre as pessoas. Até então o jovem trabalhara com seu Paí, mas não sabia o valor do dinheiro. Quando saiu de casa e levou a herança, podia comprar amigos, prazeres e companhia. Mas o dinheiro acabou. E então começaram os problemas. Sem dinheiro não havia prazeres e amigos. O jovem perdera tudo. Descobriu agora que também havia se perdido pelo caminho, fazendo as piores escolhas.
A fase da reflexão
A urgência da fome o leva a um dos trabalhos mais repulsivos a um judeu: cuidar de porcos. Enquanto deles cuidava, desejava seu alimento. O paradoxo do pecador: ele sabe que a vida é caótica, mas busca afundar no charco em que se revolve. Refletia que os trabalhadores de seu Pai tinham comida melhor. E decidiu voltar.
A fase do retorno
O que dirá meu Pai? Qual será sua reação? O que dirá meu irmão? Quais serão meus argumentos? Que retorno dolorido!? A última milha, a mais cansativa. Os últimos metros, os de passo mais pesado. Súbito, um abraço o envolve. Era seu Pai que esperava seu retorno, sem perguntas, sem discriminação, somente com amor.
Meu filho estava morto e reviveu!
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